Até quando...
Até quando...
Este frio que sinto
Insiste em aparecer
Percorrendo minha espinha
Arrepiando minha pele
Até quando...
Primavera, verão
Outono, inverno
Sempre presente está
Frio que adentra a alma
Que só o teu abraço
Meu amor das eras
Pode como o sol
Interromper
Fazendo com que as flores
Do jardim da alma minha
Desabrochem com exuberância
Dos raios do teu amor
Cultivadas acarinhadas...
Até quando...
Meu amor das eras
Devo aguardar
O término deste crepúculo
Presente nas paragens
Do meu olhar
Que busca
Desesperadamente
Ver a tua volta
Para o teu lar
Que em meu coração
Morada faz
Na eternidade
Renasce e morre
Em diferentes paisagens
Diferentes roupagens
Mas sempre sol se faz
A cada chegança sua
Até quando...