Coruja do alvorecer

Corujinha linda do meu bem querer que ruim é a sudade longe de você, no meu tempo de infância bacurau piava como você, de quem diziam que trazia agouros se piasse antes do amanhecer,

Eu tantas vezes te ouvi, resisti, depois de tantos anos sei que sofri, não morri nem quero morrer, minha corujinha linda! Bacurau, seu lêlê pergunta por onde anda agora?

Ainda no teu serrado natal por muito tempo quero te vê, Mariá! Mariá do dia lindo como é bom mesmo distante sob teus carinhos viver.