Um Espírito chamado amor...
(Débora Acácio 02/2005)
Não há morte quando estamos marcados pela eternidade
Ah! como me livrar desse suplicio?
Por você desertificado...
Quero as algemas romper
E de uma vez me libertar....
Nada que deixe rastro
Pista...
Ou algum sinal do meu fracasso
Arriscarei sempre uma metade de mim
em cada tentativa de livrar-me deste tormento,
Desta insana angustia...
Como se do amor alguém pudesse se livrar!
A saudade aumenta,
o desespero deixa minha alma cega
nesta tormenta.
O coração bate.... a esperança renasce!
O corpo ainda vive.... o amanhã vem redimir
Suprir o que restou de mim!
Um espírito ébrio de amor
Alma dilacerada pela dor....
O amor é como uma águia
Quanto maior for o salto mas ele nos mostra
que temos asas.......
Asas para voar e em outro coração
Esse amor redivivo vai aportar
O meu amor não morreu...
Continua vivo, pulsando ainda que em estado latente
Morreu sim,
A oportunidade que você deixou perdida
De me possuir como uma diva redimida.