O VALOR DA PRESENÇA

Quando se quer a presença

Se quer não na carne

Se quer no invisível

No canto do coração

Sensível como tambor

Na floresta do recôndito

No ouvido do indizivél

Incadescente do indelevél

No leve das folhas na primavera

No escuro de uma luz

Que nem ao menos reluzo

No amor audível

Da terra molhando as vontades

Profanadas no sagrado

Na força que invoco

No canto dos dias que me senti criança.

Fernando Febá
Enviado por Fernando Febá em 30/07/2023
Reeditado em 30/07/2023
Código do texto: T7849492
Classificação de conteúdo: seguro