Ondas

A onda no alto mar batia e gritava

Bramia à luz do luar

Brilhava sob a luz das estrelas

Na intocável paisagem de antanho.

Deixei-a na calma madrugada

Qual saltitante granizo caindo do céu

A zunir feito colmeia fazendo mel

No tronco da arvore no chão decepado.

O mar calmo e transparente fluía

Mas eu não podia saber sua direção

Com jeitão de lagoa de águas paradas

Do nada ofegou-se o bravo escaréu.

Seduziu e meu coração devaneou.

A dama da noite quase louca

Com sorriso de ninar gente grande

E acordar os que desvalorizavam a vida.