Viajante do tempo

Meu viajante,

Cavaleiro andante.

Na busca constante

Pelas longas estradas.

Com moinhos de vento

Partidas e chegadas.

Na jornada da vida

Andante sem fim.

Ora errante, ora constante

Na busca incessante

Por afeto e jasmim

Jardim torturante,

Oque sentes por mim?

Por tantas amadas

Teu corpo derrapa

Braços, boca e cetim.

Percorremos mil léguas,

Pelo mar torturante

Na busca sem fim.

Ôh! Viajante do tempo,

Fez o que bem quis

Brincou torturante

Não ousou ser feliz!

Ah! Estou com medo

Do início, do meio e do fim.

Vieste ao meu encontro

No tempo do Chronos,

Com hora marcada

Da sua chegada,

Princípio e o fim.

No tempo de Kairós

A vida te trouxe para mim,

Momento certo, oportuno

Para ser feliz!

Seu olhar me diz:

Tem sabor de desejo,

Sinto em seu beijo

O tempo presente

Que brinca com a gente

No infinito traço em giz.

Que hora condiz no encontro

Das almas que se buscam

Insensatas por um ao outro

Sem fim!

Tatiane Frambach
Enviado por Tatiane Frambach em 09/08/2023
Código do texto: T7856883
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