Desabafo.

Apanhei os restos que sobraram

Da saudade , todo dia tenho saudades talvez amanhã quem sabe, voaram não sobrou nada de mim

Que não chama saudade.

Tudo muda, nada absoluto, só cinzas no criado mudo, riscas do pensamento.

A trilhas ainda virgens,porque não caminhei em seus corpos

As cortinas continuam a bailar silenciosas nos compassos da minha insanidade

Se pelo menos o pendulo desafinasse em tortuoso aço, o ponteiro do relógio

Ou o mormaço da quentura

descortinasse sem braços

Qual nada, tudo e porventura uma

Loucura, nada mais,tudo só

Pensamento enferrujado!

demetrioluzartes
Enviado por demetrioluzartes em 03/09/2023
Reeditado em 08/09/2023
Código do texto: T7876951
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