Sonhos de eros

É madrugada, meu sono remonta meu corpo

Meu cérebro se restaura

E sonho coisas que fogem

Quando o frio me desperta

Uma corrente álgida de ar

A me empurrar para a lareira

Corta os manifestos do meu inconsciente

A esfriar minha ledice

Não consigo lembrar de todas as cenas

Recordo-me apenas que havia alguém

A me aquecer entre quatro paredes de madeira

No meio da mata

Os estalos dos gravetos são como uma sinfonia

Uma sonata a me seduzir

Até que eu memore a pessoa

Perante as cinzas dos pedaços de carvão

Ed Ramos
Enviado por Ed Ramos em 01/10/2023
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