A Chama eterna da paixão

 

Aquelas palavras soaram como a um punhal

E perfurou lhe a alma, no amago do coração

Ela não soube o tamanho do estrago que foi feito

E não haverá mais jeito, de curar a ferida

Pois a punhalada foi perfeita, foi fatal

 

Ela falou e foi embora, sequer ouviu explicações

Partiu cheia de razão, sem dó na dor de sua ação

Feriu o coração de seu amado, seu namorado

E os sonhos foram despedaçados

 

O tempo passou e a verdade surgiu

Ela ouviu dizer e não pode crer

Na injustiça por ela praticada

E foi humilhada ao tentar voltar

Tentou se explicar, mas já não havia jeito

Apenas se arrepender por nada mais poder fazer

Para nos braços e abraços do seu amado voltar a viver

 

Devemos ser coerente e não agir precipitadamente

Pois a razão de hoje pode ser a dor de amanhã

Quando a verdade aparecer

 

Por isso certifique se antes de agir

Antes de tomar a decisão

Assim manterá nos teus braços e abraços

A chama eterna da paixão

 

Este poema foi editado