A CIRCUNSPECTA

Desculpa-me se te amo!

E por que o coração dói tanto?

Quando contemplo a sua imagem,

E nisso, peço-te para que não negue-me,

De tal maneira, que chega a ser,

Até absurdamente demais.

Nem mesmo amanheceu,

E eu sinto que brevemente,

Já entorpeci-me abruptamente,

De tudo o que existe em você.

Passo a pensar:-Quem vai enxugar os meus olhos,

Quando faltar-me uma parte de mim,

No qual a verdade se anula, e não se revela,

Como sendo a mais intensa sinopse,

Do meu privilégio de amar?

E inúmeras vezes pergunto-me,

Se eu viverei sem te ver?

A minha alma não suportaria,

Perder tudo o que tenho,

O que não é de imediato,

Como se encontrasse a luz,

De que estou neste mundo,

Somente pela sua coexistência.

Cala-te! Deixe-me sussurrar!

Em teus ouvidos, e me consolar,

Respaldando-me em sua integridade,

Sendo que é a mais pura imperfeição,

Mas que não disfarço a humanidade,

Da mística de todas as suas faces,

Quando circunspecta, minha telepatia não a lê.

Ricardo Oliveira (Poeta e Escritor)
Enviado por Ricardo Oliveira (Poeta e Escritor) em 07/10/2023
Código do texto: T7903339
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