DEIXA-ME QUE EU TE INVENTE

Interponha sobre minhas páginas,

Que se rabiscam como uma agenda,

A qual tem tantos planos e,

Os anseios de que eu te convença…

De que sou apenas um homem,

Ofertando-me ao teu peito!

E buscando-te no espelho,

De teu toucador que mostra-me teu rosto.

Deixa-me que eu te invente!

Mesmo sendo por um instante,

Neste encanto que os teus versos,

Um dia após o outro, me esqueceu

Por toda a vida,

Volta para mim!

É o que quer este pecador,

Que derrama-se no que se perdeu.

Viaja no meu corpo,

Vem e me faça tão feliz.

Dormi em meus braços, assim:

Feito alguém que ainda não se percebeu.

Faço amor em sonhos!

Deleitando-me nestas tuas curvas que,

Trazem-me as vontades,

Quando o mundo não quis,

Que eu pudesse em ti, esconder-me,

Para amar-te sempre mais.

Tão preso estou, e não consigo me soltar!

Pressinto que morrendo, me vou,

Com a falta que você me faz,

Ao fechar meus olhos,

Afogando-me no meu próprio mar.

Poema n.2.991/ n.60 de 2023.

Ricardo Oliveira (Poeta e Escritor)
Enviado por Ricardo Oliveira (Poeta e Escritor) em 08/10/2023
Código do texto: T7903846
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2023. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.