Pedra de nuvem.

Em dado momento eu não posso

Ser outra coisa, a não ser eu

Nesta amplitude da visão que, desde então, ditavam os rumos do meu ser.

Magnitude simbólica dos meus

Sentimentos Parnasiano , eloquência

Abstrata dos poemas que sentia.

Quantas vezes Vesti a capa do vento

Já não sei...nem sei do borralho

Sobre a boca de fogo que lumia

Nem da noite barriguda de estrelas

Olhei para as mãos do pensamento

Travei epílogos que nunca acabei

Poemas que nunca terminei, somente

Dormi em uma pedra de nuvem

E nunca levantei.

demetrioluzartes
Enviado por demetrioluzartes em 09/10/2023
Reeditado em 10/10/2023
Código do texto: T7904381
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