A carta

Recebi uma carta do destino

Deveras misteriosa pois não era

Para mim a bela prosa verbal

Muito eloquente quase informal

Nas linhas de não ouvi dizê-lo

Poderia ser os punhos de um anjo

Querubim ou uma caneta velha

Falando blasfêmias de mim

Ou coisas inventadas jogadas

Na cama, na sala, pendurada

Na confluência espartana da espada

Sei lá, Dormi como um pecador, nada sobrio, nada mundano , nada poético.

demetrioluzartes
Enviado por demetrioluzartes em 12/10/2023
Código do texto: T7907224
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