Dejavú...
Meu dejavú caiu como uma pedra na memória.
Bar do amarelinho na cinelandia, Rio de janeiro. 8 hs da noite 1971. Chopp gelado, encontro de poetas, gránfinos playboys
E prostitutas lindas cheirando a pecado
E perfume lancaster, cigarro minister.
Eu com pouca grana no bolso, muita malandragem e safadeza, verão 40 graus.
A brisa marinha se misturando nas vozes,
Gargalhadas e samba de quintal, tudo uma maravilha até quê...lá estava ela toda
Morena, toda alegria do desejo em uma
Só mulher. Foi paixão fumegante, levantei
Apaguei o cigarro e fui cumprimentar a luz
Dos meus olhos. Tudo passou rápido que até hoje não esqueço o nome dela...
ESMERALDA! Meu pecado, meu amor.