Você era a minha vida, mas hoje, não passa de um contato no wapp.

Você lambia meu corpo, a parte que eventualmente estivesse mais próxima de sua boca e de sua língua.

Você botava na boca os meus dedões do pé para brincar de lambe-lambe.

Me chamava de cachorrinho e oferecia seu rabo para que o visitasse toda noite.

Segurava as minhas bolas e apascentava as suas ovelhinhas com as mãos, me beijava o pescoço e eu pedia que beijasse mais…

Ficava com o pescoço todo molhado pela sua saliva.

Você demonstrava amor com os seus olhos, me admirava e me escutava com grande interesse.

E voltava a me lamber onde eu quisesse e eu sempre queria…

Por cima das minhas costas você se debruçava e com seus peitões se esfregava em mim…eu te amava, sugava sua bucetinha caudalosa e você gozava como uma Lolita travessa.

A gente se amava tanto, eu era a sua vida e você a minha biografia.

Quando a gente gozava eu nunca me secava ou tomava banho logo depois, porque o cheiro misturado da minha porra, do suor e do seu gozo eram perfumes para mim.

Você dizia que era amor eterno - que se casaria comigo, mas você mentiu para mim, menina e por isso me esqueceu. Nossa eternidade mal chegou a quatro anos!

Mas hoje, pode enviar um gélido cupom de compras pelo wapp - pois me tornei apenas o rapazinho que se perdeu na serra do mar, ou, o rapazinho que trabalhava junto com você na barraca da calabresa na brasa na Festa da Achiropita!

Tudo bem, não é a primeira vez que um amor eterno acaba para mim, e nem a primeira vez que sobra pra mim o papel de ser a metade que fica completamente perdida e com o coração estropiado.

Homem de preto
Enviado por Homem de preto em 24/10/2023
Código do texto: T7916280
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