Terra Santa

Nos escombros a criança chorava, clamava pelo pai, pela mãe ou a quem estivesse por perto, o coração ardia de dor em busca do amor que sempre recebera. E agora, o que fazer diante de prédios arrasados, corpos queimados e cinzas ao vento, o que fazer?

Talvez quem estivesse vivo e por perto compadecesse, aproximasse para abraçá-las, reinventar-se e acarinhá-la como ave perdida na imensidão de um mundo perverso. Amargos versos cujos homens não atinasse ao que diziam as mentes insanas das matanças...

Reúnem-se Nações que se dizem Unidas, que desunidas estão derrotadas pelo Veto... Veto...Veto...Veto, legal, mas imoral e contáveis, tudo desfeito, parece não haver mais jeito...A criança sobre os escombro a chorar, a clamar o amor e a vida... Não entende, só quer ser socorrida e estende as mãos a qualquer transeunte, até mesmo aquele que sua família trucidou...

Os guardiões da “Terra Santa” a atacar, todos estão em sua mira, Deus está no céu, mas na “Terra Santa” e em Gaza o amor escafedeu-se e escondeu para não participar da matança desenfreada, foguetes, aviões, drones tanques e bombas. Fazendo "a festa". Entao aos sanguinários desse outro planeta, é preciso ficar claro que para se podar uma árvore não precisa derrubar uma floresta! Até quando, em mantra perguntam os astros e as estrelas a Divindade Maior: “Até quando..."? "Até quando..."?