Despindo o Amor

Como és ironico,

sádico amor...

Dá a sede,

de se ter por completo...

Desperta a intensidade

de unir dois em um...

Aquece com uma manta de sonhos,

tecida de juras eternas...

Exala suspiros,

Alimenta a saudade...

Aprisiona a razão,

Entorpece os sentidos,

Dá nome ao coração...

E assim, sem mais...

despe os enamorados,

arrancando suas idealizações...

Destila o fel da desilusão

e nem ao menos os permite

saber, que agora apenas vêem!

Fantasmas de sentimentos

sem sentido,

cavam na alma

um universo de solidão...

E ainda sim...

por ti o peito implora,

um pouco mais do teu vício.

Ainda sim...

representa na vida,

o que há de melhor...

Débora Castro
Enviado por Débora Castro em 26/12/2007
Código do texto: T792223
Classificação de conteúdo: seguro