TARDE SOMBRIA

Autor: abo

Tarde sombria entre os arvoredos,

Paixão retraída, amargurada em dor,

Silencio palpitante que consola os penedos;

Frustração enlaçadura que atormenta o amor,

Frio que congelaste meu sangue

Que não mais pulsa dentro de mim,

Fazendo-me diagnostico da morte.

Tu... Que procurastes me ver assim,

Sorri sorrateiro num canto...

Esbanjando alegria e prazer.

Ver-te qual quimera andante,

Em busca da ternura e carinho,

Enquanto eu cambaleando de dor

De ter sofrido a traição do amor.

Vejo-me abalado triste tão quão um sofredor...

Porem, no desperta das rosas,

Que enfeitam os jardins dos apaixonados,

Sentindo o mais suave perfume que exala,

Eis que surjo triunfante na nova conquista...

Em que meu coração desfecha luz, amor e ternura.

No resplendor do amanhecer ensolarado,

Enxugando o orvalho da madruga,

Que ainda resiste em molhar as folhas da roseira.

Aquecendo dos raios do sol

Vibro alucinado de ter encontrado o amor em você.

ABO
Enviado por ABO em 27/12/2007
Código do texto: T793748
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