Sina furtiva do amor

Há pouco sobre o que sei

E perdi os ares que me rodeiam serena

Breves desencontros perenes

Uma nuvem turva de sonhos

A lágrima derramada em sublime cena.

Olhos para o canto e som daquela

Intimidade dilacerada de vida

Roubadas as falas e sedução

Tudo estranhamente calmo

Em desassossego grito

Silêncio ao calado coração.

Agora o passado volta

Insiste o futuro a embalar

Fantasia e pena se misturam

Nas mãos quisera a vida de outrora

Nos pés a estrada a caminhar

Sina furtiva do amor

Querer-te às escuras

Entregar-se ao suicidar.

Encantadora do Luar
Enviado por Encantadora do Luar em 23/11/2023
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