A Musa que me deixou

Oh, Musa dos meus mais tenros anos

Que saudades de você eu tenho

Que me brindava com sonhos de amor

Onde está agora nesta hora de terror

Em que só se acercam de mim versos de dor?

Eu gostaria de cativar escritos de alegria

Enterrar no fundo de minha alma todo rancor

E semear por estes caminhos flores de carinhos

Não apenas os espinhos que ferem com ardor

Aqueles que me encontram sozinho, sem falar

Das alegrias que me vinham quando podia ter comigo...

Oh, Musa de gestos delicados e caros,

Como faço para contigo me reconciliar

Mesmo que sendo impossível te expressar

No que faço, no que escrevo, no que leio,

Em tudo que me cerca,

Dá-me outra vez tua companhia

Para no meu sono contigo sonhar

E ter a certeza que tenho em te apoio

E, baseado nos nossos encontros oníricos,

Por fim, versos mais brilhosos possam,

Não apenas a mim, mas tudo e todos revelar...

Sebastião Alves da Silva
Enviado por Sebastião Alves da Silva em 07/12/2023
Reeditado em 07/12/2023
Código do texto: T7948962
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