AQUELES BANCOS VAZIOS.

Sempre no banco pequeno,

Ele, com o seu rosto moreno,

Contava as histórias da vida;

Sentados no banco comprido,

Para ouvir o vovô querido,

A suas “pessoinhas” preferidas.

Sempre com um sorriso no rosto,

Não aparentava nenhum desgosto,

Era a felicidade em pessoa;

A sua voz era feita de veludo,

A sua voz fazia parar o mundo,

Uma voz que ainda hoje ecoa.

Mas, hoje os bancos estão vazios,

Depois de anos e anos, a fio,

Resta-nos a brisa fresca de saudade;

Calou-se aquela voz feita de veludo,

Aquela voz que fazia parar o mundo…

Agora ecoa na eternidade.

Amarildo José de Porangaba
Enviado por Amarildo José de Porangaba em 15/12/2023
Código do texto: T7954743
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