FANTASMA DA MENTE

Não é novidade que eu,

Queira estar terminantemente aqui,

Ainda tendo esperanças de seu retorno,

Para que um dia, sejas livre para mim.

E preencher-me-ei de ti!

Tendo como mar de revelação: sua cama.

E vendo o quando poderás ser…

A prometida, velando minhas noites.

Assim, tu vais olhar para trás,

Mas, mesmo ali, verás…

Um pássaro, a bater suas asas,

E deixando em nós, a própria paz.

Intoxicante serás sem dúvidas!

“E sarò come un prigioniero”,

Que não quer sair jamais e,

Contigo, sempre venerará.

Tu romperás as cortinas de cima a baixo,

De um templo meu que é tão antigo e,

Envolvido por uma mística simbólica,

Aguardando por tuas vontades necessárias.

Quando encontrar-me-ei com tua essência,

A cantar com seus lábios, olhos, o corpo, e as mãos?

No qual entenda, minhas escritas em sua plena epifania,

E cuja face, não a enxergarei como um fantasma da mente,

A mostrar-me a superfície de quem realmente eu sou?

Por que foges, então, tanto assim?

Negando-me a si? Ocultando teus segredos,

Só para evitar claramente que eu possa,

Descortinar inteiramente os teus sentidos?

O que encondes, que não queres me recitar?

Minhas/suas veias são como deslumbres,

De cada parte do meu/teu sangue a se fundir,

Se acaso isso fosse sua intencionalidade.

Poema n.3.025/ n.94 de 2023.

Ricardo Oliveira (Poeta e Escritor)
Enviado por Ricardo Oliveira (Poeta e Escritor) em 20/12/2023
Código do texto: T7958049
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