Há uma solidão

Em todos os meus descaminhos,

Há uma solidão

Onde o abandono

Faz companhia à desilusão.

Onde durmo meu sono triste,

Nunca esqueço que inda existe

Um amor para esquecer,

Um amor que não pode ser...

Quem sabe, se eu um dia ascender,

Deste verdadeiro inferno

Da ausência de te amar

Deste inverno nuclear,

Eu possa, talvez, mudar

Quem sabe perdoar?

Mas é tarde demais.

Todos os relógios pararam

No final da minha vida

No minuto da tua partida.

Sergio Vinicius Ricciardi
Enviado por Sergio Vinicius Ricciardi em 12/01/2024
Código do texto: T7974515
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