Palco

No palco a recitar poesia, quem diria, de gesto condolente, voz ardente, calma e potente a viajar no jardim do amor.

Estardalhaço não como antes, olhando adiante talvez pensando em cantar louvores além do horizonte, o futuro em sua frente com se fosse a imagem guiada pelo onipotente, Deus, o nosso criador.

Movimenta-se a preencher espaço e a fazer desainer no lugar que lhe fora franqueado, na imensidão da plateia, âncoras aladas a assegurar palavras apaixonadas com se fosse realidade nua e crua do caminho a seguir.

O porvir que nunca vinha, preenchia de esperança vã, tudo em harmonia no divã que contempla na alegria que se ver nas gerações vindouras.

Magia era o que mais se imaginava na sua apresentação, em cada palavra que devagar proferia enchia nosso peito de emoção.

Principia a ali poesia e poeta em outra dimensão, onde a dor não mais existe, apenas bondade, carregada de vaidade e emoção.

Na verdade realidade e beleza davam-se as mãos para seguir no canto que continua, vida que segue rumo ao sem fim.