Lembranças nunca mais
Não quero mais recordar aquelas noites tão frias,
nem as nostalgias das nossas tardes,
ainda no meu peito ardem os nossos maus entendidos.
Queimam como labaredas nos caminhos tortos,
nas veredas, nos portos.
Sinto arder no meu rosto o fogo inextinguível, cruel
que ao secar queima tão facilmente como palha e papel.