Luares de Arco-íris

 

E dentro do peito essa voz que clama,

o badalar das vozes dos antigos campanários,

o sonho que sobrevive em meus pra dentro,

a conexão profunda

]com o passado e com a espiritualidade.

À tona memórias antigas,

sentimentos profundos.

 

E abrem-se os olhos como relicários,

entregam o sonho no brilho emocionado

que irradia toda paixão, amor, desejo.

 

E a noite que vem mansinha,

se aquieta dos ventos uivantes de dores,

 

E o enigma do poema se revela nos luares de arco-íris,

no interior dos templos onde a agrura rumoreja,

mas o amor se reveste

de sua profunda complexidade do sentir,

na atmosfera melancólica e misteriosa

de um coração que se deixa abraçar

pelas névoas sombrias que permeiam versos,

mas que evocam a nostalgia e a inquietação

das saudades do que nunca foi,

mas que a vida coloca, mais uma vez,

como tapete dos pés ardentes

de pouso em voos de sonhos.

 

Intertexto com 

Horto

de ThiagoRodrigues