"Até que ponto...": Um Poema sobre Autoestima e Liberdade

Até que ponto é preciso ferir a própria alma, para agradar alguém, para ser aceito? Quantas lágrimas devemos derramar, enquanto nossa dignidade se esvai?

Pessoas insaciáveis, como sombras famintas, nos esgotam, corroem nossa essência. Oferecemos nosso melhor, nos doamos por completo, mas para elas, somos eternamente uma decepção.

Hoje, ergo-me com coragem e determinação, peço desculpas, mas não me submeterei. Não serei a luz que alimenta sua sede insaciável.

Minha alma é minha, e nela encontro liberdade, livre das amarras que me prendiam. Não mais sacrificarei minha essência, apenas para suprir as necessidades alheias.

Que o vento leve minhas palavras, que ecoem como um grito de libertação. Pois hoje, escolho ser dono de mim mesmo, em busca da verdadeira liberdade do coração.