Prometeste nunca me ofertar a amargura
Muito menos, a vil indiferença
Por isso, perdoe-me a loucura
De dizer-te que amo tanto que a mente não pensa
Deixemos este pensar para o coração
Que na fila da razão não passou, não
E até é verdade que da fila fugiu
Quando em perigo de razão, se viu
E por não crer na razão...
Tive por ti uma longa procura
E feliz fiquei pela mesma crença
De que o amor não é uma aventura
Quando a procura é árdua e imensa
E por eu acreditar somente no coração...
Deste a este poeta sentimental
Que passou por um castigo
Um amor que sentimos imortal
E hoje a este amor bendigo!