Sai das linhas da tua poesia. 
Caminha no meu chão. 
Pisa em minhas estradas. 
Aqui, onde meus pés 
dançam palavras 
e rabiscam amor 
em meus olhos de menina-mulher. 

 

Adentra minha invisibilidade 
com a força de um guerreiro 
que jamais descansa 
de suas lutas em busca do sonho. 

Abre as três portas da tua vida 
para que minhas mãos 
possam caminhar até você 
e te arrebatar 
vinte e quatro centímetros do chão 
com o meu sentimento. 

 

Sai de trás de tua muralha, 
abraça a Vida

que te olha com o sonho 
que buscas em suas mãos, 
enternece o olhar
 para os lábios 
que te alimentam o espírito 
com amor e a doçura 
das tâmaras e cerejeiras 
do início à sequência 
do tempo dos tempos. 

 

Ama! E deixa-te ser amado!

 

Poema e foto: