O Susurro Melancólico da Memória

Na solidão das noites frias e mansas,

A saudade me invade, tão densa e densa.

Lembranças, como sombras, dançam no ar,

Recordações que insistem em me torturar.

O eco dos risos já desaparecidos,

Ecoa na alma, deixando-me perdido.

A ausência cruel deixa um vazio profundo,

Como um mar revolto, sem rumo, sem mundo.

Saudades que queimam, como brasas ardentes,

De um passado distante, de momentos envolventes.

As lágrimas rolam, silenciosas e frias,

Enquanto a saudade devora minhas alegrias.

No silêncio da noite, na escuridão do dia,

A saudade é uma sombra que nunca se esvazia.

E mesmo que o tempo passe e a vida siga em frente,

A saudade persiste, eterna e latente.

Daiane Morena
Enviado por Daiane Morena em 23/03/2024
Reeditado em 25/03/2024
Código do texto: T8026357
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