CROCHÊ DE VIDA E POESIA

Olha quem tá aí! Senta aqui ao meu lado,

Sei o quanto gostas de fazer um crochê,

Seja bem vinda, minha amiga querida;

E, então? Que tal crochetarmos um pouco,

Sobre alguns pontos tão delicados da vida?

A vida, às vezes, é repleta de pontos altos,

Noutras vezes, de pontos baixíssimos duplos,

E a fé é ponto alto a cada nascer desses dias;

Olha o lindo ponto ao qual chegamos…

Nós aqui estamos para um crochê de poesia.

Sim, às vezes, a vida tem os pontos baixos,

Pontos, nos quais é preciso muita firmeza,

Apesar de tudo e da lágrima que se debulha;

É a hora de lembrar do ponto correntinha,

Que nos dá segurança no movimento d’ agulha.

Ah! A vida também tem preciosos momentos,

Onde é mais prudente o ponto baixíssimo,

Pois, são momentos só nossos, tão prediletos;

E, portanto, para nossa segurança, sejamos

Assim, como os pontos baixíssimos, discretos.

São tão mágicos e vários os pontos da vida,

Como o leque de emoções do ponto fantasia,

De formas variadas e de diferentes texturas;

Alterne, crie e brinque muito com esse ponto,

Pois, amiga, para sempre esta vida não dura.

Ainda é cedo! Já vai? Poxa! Mas, que pressa!

E, vê se volta logo! A sua visita é boa a beça,

Não imaginas o quanto tua visita me contagia;

Ela é simplesmente o ápice! O ponto mais nobre

Neste, tão nosso, crochê de vida e poesia.

Amarildo José de Porangaba
Enviado por Amarildo José de Porangaba em 25/03/2024
Código do texto: T8027737
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