À Poetisa
Ontem a poetisa me saudou
Em tom jocoso criou versos de amor
Desvendou segredos do coração
Em rimas delicadas, desenhou a paixão
Seus versos ecoam pela eternidade
Como um sussurro de almas apaixonadas
Em cada brisa outonal, tua lembrança surge
Um suspiro nostálgico que me invade e urge
Pássaros formam "V" em céus alaranjados
O crepúsculo é só o prelúdio do alvorecer
Sinto sua presença, mas estou distante de você
Antes que a penumbra tome conta do meu ser
O silêncio paira sobre a paisagem
Envolta em mistérios e lembranças,
Caminho pela estrada da saudade
Onde nossas memórias dançam
Devolvo os versos à poetisa, na
Métrica dos versos apaixonados
Amar é um ato de entrega
Na poesia, somos eternizados
Órion, guia eterno das almas perdidas
Em tuas constelações, vejo minhas feridas
E na imensidão do cosmos, encontro abrigo
No canto das estrelas, meu amor eu consigo
Órion guiou-me mais uma vez
Embora eu pensasse em insensatez
Pintando o amor em belas cores
À poetisa, entregaria-me sem temores.