À Poetisa

Ontem a poetisa me saudou

Em tom jocoso criou versos de amor

Desvendou segredos do coração

Em rimas delicadas, desenhou a paixão

Seus versos ecoam pela eternidade

Como um sussurro de almas apaixonadas

Em cada brisa outonal, tua lembrança surge

Um suspiro nostálgico que me invade e urge

Pássaros formam "V" em céus alaranjados

O crepúsculo é só o prelúdio do alvorecer

Sinto sua presença, mas estou distante de você

Antes que a penumbra tome conta do meu ser

O silêncio paira sobre a paisagem

Envolta em mistérios e lembranças,

Caminho pela estrada da saudade

Onde nossas memórias dançam

Devolvo os versos à poetisa, na

Métrica dos versos apaixonados

Amar é um ato de entrega

Na poesia, somos eternizados

Órion, guia eterno das almas perdidas

Em tuas constelações, vejo minhas feridas

E na imensidão do cosmos, encontro abrigo

No canto das estrelas, meu amor eu consigo

Órion guiou-me mais uma vez

Embora eu pensasse em insensatez

Pintando o amor em belas cores

À poetisa, entregaria-me sem temores.

Dario Barros
Enviado por Dario Barros em 31/03/2024
Reeditado em 31/03/2024
Código do texto: T8031702
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