Adelaide

Vita Mia!

Eis-me à penas,

...dúbias penas.

Eis-me às favas

... dulces cavas.

Ora em teto, sinuelo;

Ora, em vala de um abismo.

Se suspiro, se lamento...

Ou me assombro,

Encantamento:

Não renegue o

meu tormento.

Ah! Pupila - Adelaide.

Dá-me a seiva dos teus lábios.

Dá-me fôlego - regozijo.

Acaso alma minha,

morro aos olhos

da maldade? Piedade!

Oh! Adelaide... signorina.

Dá-me enfim:

Não triste sina.

Geraldo Gabliel

Gabliel Coelho
Enviado por Gabliel Coelho em 12/04/2024
Código do texto: T8040341
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2024. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.