Não há como…
Não há como…
Não há como não sonhar
Se no sonho posso me libertar.
Me libertar das amarras
Que são convenientes com suas garras.
Não há como não recordar
Dos olhos que só fazem me inebriar.
Me delicio na contemplação
Perdendo o rumo e até a razão.
Não há como não desejar
Aqueles lábios, encantadores, beijar.
Um beijo de pureza precisa.
Como o frescor da presença da Brisa.
Não há como não querer
Acariciar seu rosto e nele me perder.
Inebriado, sentindo sua sensibilidade
No toque suave, encontrar cumplicidade.
Não há como parar o tempo
Com você, não quero um passatempo.
Quero a eternidade de Clarisse
Que está presente, mesmo que não a visse.
Não há como não te amar
Se você me faz tudo melhorar.
Desde os mínimos detalhes
Como a criação de Versalhes.
Não há como…