Chuva de amor

A chuva fina cai lá fora e eu aqui agora

Sofrendo na solidão;

O chuvisco que a terra molha, parece lágrimas

Que rolam nessa doce ilusão,

Escorre e vai embora

Ofuscando a aurora deste nobre coração.

Não há de ser nada não, o sol logo irá brilhar

Em sonho irá amar enquanto houver emoção,

O sorriso será melhor, com firmeza desatará

O nó com os dedos das próprias mãos.

A verdade seja dita, este amor é tão

Bonito que só suscitar alegria

Amar-lhe duzentos anos, sem o peso

Do desengano, parece menos que um dia

Tudo se acalma, traz leveza n’alma

E amando faz viver sem profana rebeldia.

R J Cardoso
Enviado por R J Cardoso em 05/01/2008
Reeditado em 06/01/2008
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