Euforia da Virtude

Ó virtude pura, guia minh’alma,

Traz a paz que tanto almejo,

Num doce regaço de calma,

Onde repousa o meu ensejo.

Nas horas que o tempo generoso concede,

A bondade floresce sem cessar,

E ao coração, amor sincero cede,

A alegria de simplesmente amar.

Ó, como a luz das manhãs serenas,

Inunda-me o espírito de esperança,

E nos dias, em ternura plenas,

Regozijo-me com tua lembrança.

Ó lembrança, qual suave brisa,

Traz-me consolo na solidão,

E ao toque da tua mão precisa,

Ergo-me em júbilo, sem hesitação.

Minha alma vibra, serena, divina,

Buscando em teus olhos a verdade,

Que ao tocar-me, doce se inclina,

A amar na pura sinceridade.

Num mar de emoções, me encontro,

Navegante em curso certo e forte,

E no abraço da tua luz, confronto

Toda sombra que em mim teve sorte.

Ó virtude que me eleva e cura,

Doce balsamo de paz e amor,

És tu, musa minha, a figura

A quem consagro o mais puro fervor.

E assim, guiado por tuas mãos, destino,

Como flores ao sol, floresço,

Num êxtase sereno e divino,

Onde o amor é a vida que reconheço.

hewie
Enviado por hewie em 16/05/2024
Código do texto: T8064737
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