Meu menino...

Meu menino... perdido no passado!

De tantas e tantas desventuras!

Teu amor nunca fora abrandado!

Amor este, carregado de doçura...

Meu menino... que um dia deixei!

Sozinho num passado distante...

Cujo coração puro eu transfixei!

Com minhas escolhas delirantes...

Meu menino... que só fez chorar!

Diante de tão difícil situação...

Minhas cartas só faziam magoar...

Narrando minha vida de ilusão!

Ah, meu menino... se eu pudesse!

De todo o sofrimento te poupar...

O tempo eu faria voltar se soubesse!

O quanto você tinha para me amar...

Meu menino... poeta que versa!

E não se cansa de me escrever...

Poemas e poesias mais diversas!

Como forma de me bem querer...

Menino que nunca deixou de me amar!

Mesmo com os tempos idos do passado!

Escrevendo-te agora, eu quero lhe dar...

Aquele beijo que já deveria ter te dado!

Meu menino... de olhos rasos d’água!

Que agora sonha um sonho acordado!

Desejo que toda a sua antiga mágoa...

Agora para sempre tenha terminado...

Meu menino... sei que já sorri!

E quero te dizer com esparramo!

Que continuamente tua voz eu ouvi!

Dizendo-me simplesmente... Eu te amo!

Meu menino a recíproca é minha verdade!

De dentro de todo meu arrependido coração!

O amor por você configura atemporalidade...

É minha fé, minha esperança e meu perdão!

Marcelo Scot
Enviado por Marcelo Scot em 07/01/2008
Reeditado em 07/01/2008
Código do texto: T806528
Copyright © 2008. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.