Acredite em meu amor

Não adianta dizer para não te amar,

Não tenho o dom de controlar meu coração

Sou um ser humano e por isso,

Amarei-te amiúde.

E sempre irei recolher

Os beijos em passagem

Tomando-os como hóstia - púbere querubim.

Você falando que eu não posso amar,

e eu dizendo, te amar eu pude, posso e estou.

Mas anjos tardaram e demônios enfim

Fizeram-me prisioneiro, cárcere desse amor.

E pesam agora meus áridos lábios a beijar-te a última miragem,

Dessa linda mulher que não acredita,

Que meu amor é todo dela.

Fui ao calabouço como quem caminha em flores.

Sou o que sou: invento dores

Só para não chorar sangue

Desse meu amor eterno.

A palma do tempo acena adeus

Balbucia, pequena e lívida.

Estou morrendo desse amor.

Pois sei, ficarás sim com teu destino,

E eu com o meu destino.

Separados nesse momento, mais...

A esperança é a ultima que irá me abandonar.

Diogo Maran
Enviado por Diogo Maran em 08/01/2008
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