ROSA VERMELHA

lhe carreguei nos braços,

bêbada,

ébria,

embriagada,

pelas ruas escuras,

na madrugada!

Fui seu anjo da guarda,

confidente,

parceiro,

e

na sua loucura,

ofereci-lhe,

colo,

chamego,

remédio,

cura...

Não permiti que ninguém tocasse,

um fio de cabelo seu!

Vi seu corpo

desnudo,

aberto,

oferecido,

e

protegi-o de todos,

até

de mim...

Cobri sua nudez

com um lençol

de linho branco,

e

deixei-a na cama,

segura,

protegida,

feito uma criança querida...

Só fui embora,

quando vi brotar

em você,

um tímido sorriso de consciência!

E

mesmo assim,

sem saber o que mais fazer,

deixei-lhe uma rosa vermelha,

como prova incontestável

do meu amor!

Revisão: Vera Sarres

verasarres.revisao@yahoo.com.br

joão joão
Enviado por joão joão em 10/01/2008
Reeditado em 02/04/2008
Código do texto: T811221
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