Cinzas

Foi tudo tão bonito... enquanto durou

Foi tanta ilusão, tanta futilidade

E ainda depois de tudo não creio que acabou

Que nosso romance chegou ao fim de verdade

É... parte de minha vida foi mesmo feita de sonhos

A culpa foi toda minha por crer que era real

Eu fui tão pueril... nós fomos... mutuamente...

E não sei se ainda te amo, mas não te desejo mal.

Eu tenho que convencer-me que acabou de verdade

Que nada restou além de... cinzas... nada mais

Devo manter os pés no chão e crer na realidade

E superar esta fase, esquecendo coisas tais

E assim são, são como cinzas, só o que resta depois

Da emoção, da alegria, da fogueira que aqueceu

corações. Só a esperança que não consigo apagar

É que o amor seja a fênix, que de suas cinzas renasceu!

05/09/1987 – 13 anos