Delicada

Pluma leve, bruma neve

Certamente delicada

Carta branca, fera santa

Levemente adocicada

Quase sempre por capricho

Em teu ser o amor se despe

Adornando a passarela que a ternura te concede

Éis mulher, então éis tudo

Que a beleza nos permite

Éis tão graça e maviosa

Éis tão grande e meu zênite

E com mel e amargura

Tece na terra o teu compasso

Das mais nobres melodias

E dissipa o meu cansaço

E o que mais poss dizer

Desse ser que tanto encanta

Tão viva e tão sublime

Éis mulher então éis tudo