Procura-se!
Imortal tu és,
O que sempre fica,
Para os fieis.
Tu vences a morte,
Engana o forte,
Sem força,
Com o sentido
Como faço?
Para te achar,
Tento Retento
Mas ainda não te encontrei
Subi aos montes,
Lutei com Creonte,
Por você sempre cego
Fiquei.
Confiava em ti,
Para não me consumir,
Nessa minha tola inrretidão.
Saudades eu sinto
As vezes minto
Para esconder,
Meu coração
Tu me mostraste o passado,
Meu presente conturbado,
O futuro sem respostas
Briguei comigo mesmo
Em versos
Desprendo-me
Para achar uma resposta
Sozinho eu fico,
Nesse imenso conflito
Onde está o quero?
Se é que mesmo quero,
Pois tanta tristeza me trouxe,
Muitos poetas morreram
Tentando achar o seu eixo
Continuo minha procura,
Eterna e confusa
Quem sabe te encontro,
Virando a rua.