Um ourives chamado destino

Destino, malandro destino

Se existes, porque não revela-te?

Porque não mostras suas cartas?

Porque não dizes o que tramas?

Porque não te entregas sábio amigo?

Velho amigo

Ages de maneira sutil, tal como o ourives

Que coloca a pedra brilhante na jóia rara

Não me digas que seja eu tal pedra brilhante

Pois brilhante não sou

Mas tu, minha cara, que contemplas um monólogo

Um louco, golpeado pelo amor delirando a um ser que se quer pode existir

Anseia em saber que jóia é essa

Intercepta com belos olhos e sorriso ofuscante

O “diálogo” inútil e esperançoso do apaixonado

Se me sobra razão, tenho comigo, convicto,

Que se desejas ser tal jóia de nada me importa ser lapidado

Pelo ourives chamado: destino

Diego Guima
Enviado por Diego Guima em 24/01/2008
Código do texto: T831621
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