ELA...

Hoje,ela ainda me habita

dias,anos,se passaram com a brisa

as saudades me incita

a reeditar nesta folha liza.

Sua pele sinto-a ainda morna

a aquecer meu inverno

da solidão que entorna

em meu peito, é eterno.

Em meus devaneios

sinto ainda seus beijos ardentes

em minhas mãos seus macios seios,

ávidos e eu como um demente.

Sua boca, ainda a tenho

em minha lucidez

esquecer não me empenho

é a minha embriaguez.

Seu corpo emoldurando a minha nudez

éramos a xifopagia

o êxtase, a insensatez

o colóquio e a magia.

A profundidade de nossas almas

eternizaram no infinito secular

seu corpo sideral que me acalma

os meus sonhos estelar.

Talvez,ficção sim!

talvez,ficção não!

certeza, tenho dentro de mim,

no compasso de meu coração.