MEU BEM, MEU BEM PRECIOSO

Meu bem, meu bem precioso,

Quero doar-te algo mais valioso

Que a rosa vermelha tatuada

No teu delgado pescoço.

Quero te dar da liberdade o sabor,

Esse, que sinto no calor

Da manhã preguiçosa, desacordada

Em que a brisa afaga o amor.

Quero, se me for dada a ocasião,

Desfolhar o teu ébrio coração

E me deleitar ao te ver calada

Diante da poesia da minha emoção.

Meu bem, meu bem precioso,

Em ti toda perenidade do meu gozo,

Numa noite sempre perturbada

De clamores, e vôos de alma sem pouso.

© Jean-Pierre Barakat

Jean Pierre Barakat
Enviado por Jean Pierre Barakat em 27/01/2008
Código do texto: T834838