FRAGMENTOS

Cessa o vento ao fim das tempestades,

A varrer no tempo as hastes do sofrer,

Braços extenuados pendem sem sentido,

Pois o amor de outrora sublima o querer.

Que o sol se vá engolido pela noite,

No frio embalo da cruel saudade,

Afaste dos olhos esse desatino,

Em sentido encanto de anemidade.

Em sôfrego sorriso alia - se a dor

Que o sabor do ar deixou aparecer

Em sentido pranto que pelo rosto rola

Resulta na lembrança o resto do querer.

Mal vejo no horizonte essa gentil presença,

Ausência de quem ama e detalhes dos que vão,

Rebrilhe na mente inquebrantável aliança,

No fluir do eterno cantar traduz -se a ilusão.

CRS 29.01.08

TEACHER
Enviado por TEACHER em 29/01/2008
Reeditado em 12/07/2008
Código do texto: T838222
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