NOSSO TEMPLO
Nossas bocas não religiosas,
nem castas, desvendamos pudores,
despimo-nos de culpas com cheiros despertados.
Ambos possuídos, você por mim, eu por você,
sacerdotisa e sacerdote cultuando o amor,
planos abstratos, prazeres reais,
nesse templo de sussurros os gemidos afloram,
derramamos palavras de amor
com essências de seivas, e o bálsamo do sêmen.
Deixamos para trás a nossa triste realidade,
me chamas de teu homem, e eu,
te sinto minha, meu amor.