Que não seja vão o tempo de espera

Que não seja vão o tempo de espera

Que não seja vão o tempo de espera

Pois tem meu coração mil tormentos

Se em versos revelo os sentimentos,

Que se tornem reais todas minhas quimeras.

Solidão é das penas a mais severa,

Disto poucos têm conhecimento.

Pelo que não disse tenho arrependimento

Avançar no tempo... Ah! quem me dera!

Qual o mar incessante bate aos rochedos

Estou eu a dizer o que sinto

E a revelar meus receios latentes.

Que tenhas tu um querer distinto,

A quem sabe teus íntimos segredos

Mas perde a fala quando a sua frente.

Fernandes Oliveira

Poeta Fernandes
Enviado por Poeta Fernandes em 04/02/2008
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