CANTADA IV

CANTADA IV

O que será de ti quando a lua altiva

Não cobri-la investindo-a de noiva

Provocando este senhor que açoitas

Rosa branca que tanto me cativa.

Elucida-se à noite ante tua presença

Nem estrelas podem emanar o brilho

Destes olhos que me incitam ao delírio

Íris azulados, nobre tom da esperança.

Alva e pura languidez em formas.

Feminina, menina, doce mulher.

Pernas e cintura caminhos do prazer

Vem ser minha, minha alma implora.

Perfeita és tu, alcaçuz, suavidade.

Fonte de alegrias e rimas sedutoras

Em meu viver, luz, nobre pastora.

Para que cultivar tanta castidade

Não se fará santa por mais, bem sei.

Dia virá que terás que tomar a decisão

Ruborizou?São teus quereres, adivinhei?

Entrega-te então, vem viver esta paixão!

Tânia Mara Camargo
Enviado por Tânia Mara Camargo em 07/02/2008
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