CANTADA IV
CANTADA IV
O que será de ti quando a lua altiva
Não cobri-la investindo-a de noiva
Provocando este senhor que açoitas
Rosa branca que tanto me cativa.
Elucida-se à noite ante tua presença
Nem estrelas podem emanar o brilho
Destes olhos que me incitam ao delírio
Íris azulados, nobre tom da esperança.
Alva e pura languidez em formas.
Feminina, menina, doce mulher.
Pernas e cintura caminhos do prazer
Vem ser minha, minha alma implora.
Perfeita és tu, alcaçuz, suavidade.
Fonte de alegrias e rimas sedutoras
Em meu viver, luz, nobre pastora.
Para que cultivar tanta castidade
Não se fará santa por mais, bem sei.
Dia virá que terás que tomar a decisão
Ruborizou?São teus quereres, adivinhei?
Entrega-te então, vem viver esta paixão!