SAUDADES

Entre suas coxas eu me perco

Em reflexões sobre a magia da vida

Entre seus braços eu me perco

Eu me largo em alegre letargia

E porque esse cérebro que possuo

É egoísta e só quer saber de si

Meu coração é passarinheiro

E sempre pousa aqui e ali

Não há ser humano que possa

Entender a telepatia nossa

E por isso em versos te chamo

Mesmo distante te amo

Mas nunca meus sonhos irão

Os teus olhos poder esquecer

Mesmo com outros, em vão

Nem você nem eu podemos pertencer

O meu corpo não é seu como meu o seu não é

Meus poemas não são seus mas meus os seus são

Quanta loucura, quanta paixão

A ti minha mente, meu amante

A ti meu coração